Sempre nos deparamos com a escolha entre qualidade e quantidade.
Se você tende a ser mais “perfeccionista”, sabe bem do que eu estou falando.
Mas, no longo prazo, qual abordagem nos leva mais rápido até a perfeição?
O Lado da 'QUALIDADE'
Queira você ou não, existe um claro grau de perfeccionismo, ego ou preguiça em pessoas que gritam:
– Qualidade acima de quantidade.
Se o perfeccionismo é acompanhado do ego, se torna algo prejudicial.
E nem preciso falar do problema da preguiça.
Afinal, todos esses três fatores tendem a nos jogar distantes da perfeição.
Não é que perfeccionismo seja de todo ruim. Buscar a perfeição é algo necessário no seu processo. Como o próprio título do texto deixa claro, é um “objetivo final” daquilo que estamos fazendo.
O verdadeiro conflito é o "como chegamos a esse objetivo".
O Conflito do Como
Pessoas perfeccionistas e com ego inflado farão de tudo para NUNCA errar.
E, como eu e você sabemos, a única maneira de não errar, é não fazer nada.
Ou, no máximo, fazer o mínimo de vezes possível.
Mas, isso não passa de uma resposta emocional.
Temos medo de errar porque – no consciente popular – é algo negativo.
Algo digno de julgamentos, zoação e principalmente vergonha.
Ou seja, o “como chegamos a esse objetivo” para pessoas que defendem a qualidade é simplesmente nunca fazer, ou no máximo, fazer o mínimo de vezes possível.
E Quanto a Quantidade?
A lógica por trás da quantidade é simples:
Sabemos que não será perfeito.
Sabemos que erraremos centenas, senão, milhares de vezes.
Mas, cada um desses erros – mesmo que doa em nossos egos – contribuirão para algo maior. Para algo verdadeiramente bom. Para algo que em algum momento pode ser considerado próximo do perfeito.
Não é que a quantidade não persiga a perfeição.
Muito pelo contrário.
A quantidade é tão OBCECADA pela perfeição que consegue colocar de lado o perfeccionismo encharcado de ego, para algum dia ter a chance de se aproximar da verdadeira e característica perfeição.
Ou seja, o “como chegamos a esse objetivo” para as pessoas que defendem a quantidade é simples:
SEMPRE fazer o máximo possível.
Qual o melhor caminho para a perfeição?
Sempre fazer o máximo possível implica em uma coisa:
No início será ruim.
Na verdade, SERÁ HORRÍVEL.
É impossível começar a fazer algo repetidamente e logo de cara aquilo ficar bom.
A velocidade e repetição implica na redução da qualidade daquela coisa que você está fazendo.
Ou seja, você passa a cometer mais erros.
Porém, os seres humanos aprendem com erros.
Na verdade, cometer erros durante o processo de aprendizagem é a coisa mais importante que existem quando o assunto é aprender rápido e com eficiência.
Descrevi a lógica e a ciência por trás dessa ideia, nesse vídeo 👇
Resumindo, isso significa que:
Por mais que no início aquilo que você está fazendo esteja ruim... A longo prazo, a QUANTIDADE de erros que você está comentando apenas aumenta e contribui para a velocidade e eficiência do seu aprendizado.
Ou seja, você precisa fazer ruim por um tempo para finalmente se tornar bom.
E isso me faz afirmar que:
O melhor caminho até a perfeição é através da quantidade.
Inclusive, paradoxalmente, isso também torna a “qualidade” como uma espécie de próximo passo da quantidade, ao invés de uma rival como todos tanto gostamos de enxergar.
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