"Como se tivesse olhos atrás da cabeça".
Essa era a descrição dada a Bill Bradley por seus fãs.
Um jogador de basquete conhecido pelas proezas de seus dribles e sua grandiosa elegância na quadra.
Ele passava por seus oponentes com facilidade.
Ele tinha talento, certo?
Ao contrário do que a maioria gosta de pensar... As coisas não são tão fáceis.
Aos 09 anos, Bill se apaixonou pelo basquete.
• No 7º ano, ele media 1,75m (maior do que eu);
• No 8º > 1,85m;
• Com 15 anos, 1,96m.
Apesar da altura, ele não tinha nenhum talento pro basquete.
| Como muitas pessoas grandes, ele era lento e desajeitado.
Não conseguia nem mesmo fazer um salto descente.
Ele precisaria compensar todas as inaptidões por meio da pura prática.
Compensar através da persistente e intensa prática.
Dito e feito:
Depois da escola, ele praticava na quadra por três horas e meia todos os dias.
Aos sábados, elas se tornavam 5 horas;
Aos domingos, 1h30.
E no verão, eram cerca de 3 horas por dia.
Nos treinamentos usava peso nos tênis para fortalecer as pernas e melhorar os saltos.
Para suas maiores fraquezas – os dribles e a lentidão – bolou vários exercícios.
Em especial, usava óculos com pedaços de papelão com o objetivo de não enxergar o chão.
Afinal,
"Um bom driblador nunca olha para a bola".
Além de tudo isso, ele ainda tinha outros exercícios:
Passar horas driblando cadeiras;
Andar na rua tentando enxergar os objetos das vitrines apenas com sua visão periférica;
Praticar passes fitas no quarto.
Literalmente, dia e noite, Bill estava obcecado pelo basquete.
Sempre buscando formas eficazes de melhorar.
| Inclusive, sua família tentou, de certa forma, para-lo durante um tempo.
Eles decidiram viajar para a Europa de navio.
A ideia era que o garoto parasse de treinar, afinal, não havia onde praticar no navio.
– Porém, nunca duvide de alguém obcecado:
Ele notou que abaixo do convés haviam dois corredores muito estreitos que se estendiam por 275 metros.
A largura só permitia 2 pessoas passarem por vez.
Era o lugar perfeito para praticar dribles em alta velocidade, mantendo o controle sobre a bola.
Para dificultar, ele usava seus óculos com pedaços de papelão.
Até o fim da viagem, Bill treinava por horas a fio.
Toda a rotina de treino e a criatividade para criar novas formas de treinar foi algo seguido a risca pelo garoto mesmo após entrar na faculdade.
Ele era obcecado.
| – Mas o que tudo isso significa?
O garoto que tinha apenas altura, pouco a pouco, se transformou em um dos maiores astros do basquete.
A facilidade e o talento?
Não nasceram com ele.
Ele tinha altura?
Sim.
Mas, todo o resto foi forjado em suor, disciplina e obsessão.
Fontes:
• Robert Greene, Maestria
| Como diria no filme Arremessando Alto:
"A obsessão ganha do talento, todas as vezes."
Lembre-se dessa história e persiga o que quer que seja a sua obsessão.
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